segunda-feira, 16 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Biografia de Luiz Gonzaga (1912-1989)
Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe à 12km de Exu, filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus (Mãe Santana). Foi batizado na matriz de Exu no dia 05 de janeiro de 1913, cuja celebração batismal, foi realizada pelo Pe. José Fernandes de Medeiros. Desde sua infância o pequeno Gonzaga namorava o fole de oito baixos, instrumento este, executado por “Pai Januário” no qual começou seus primeiros acordes.
“Luiz de Januário” como era conhecido na infância, aos 8 anos de idade substitui um sanfoneiro que falhou no trato em festa tradicional no terreiro de Miguelzinho na Fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai. Naquela noite o pequeno Lula deleitava-se tocando e cantando a noite inteira, e pensava na possibilidade de Dona Santana deixar ele tocar mais vezes. Luiz Gonzaga tocava feliz porque era a primeira noite que tocava com a permissão de “Mãe Santana”. Naquela noite ele recebeu pela primeira vez o cachê de 20$000 rés. Luiz Gonzaga recorda as palavras de Dona Santana que pareciam ter uma esperança de tocar com sua permissão: “Luiz! Isso é gente pra tocar em dança? (…) E se o sono der nele pru lá?” Luiz Gonzaga ia crescendo, com sua simpatia e esperteza conseguiu agradar Sinhô Aires, passando a ser o garoto de confiança do Cel. Sua primeira sanfona era de marca “veado” comprada na loja de Seu Adolfo em Ouricori, Pernambuco, com a fiança do Cel. Manuel Aires de Alencar, o Sinhô Aires, custando 120$000 rés.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
DNA Caboclo
Meu pecado é te amar, infinito amor
Não dá pra disfarçar, te levo aonde vou
Aonde vou, aonde vou
Te levo aonde vou, aonde vou,
Aonde vou sem você Amazônia?
Tá no meu coração, tá no meu linguajar,
tá na pele morena, tá no DNA caboclo
Tá no meu coração, tá no meu linguajar,
tá na pele morena, tá no DNA caboclo
Pra começar guaraná junto com tambaqui
Farinha d’agua cai bem com tucumã e açaí
Bala de cupuaçu, bolo de piracuí
Filé de pirarucu, molho de pimenta murupi no tucupí
E a saudade do meu boi bumbá
Só não é maior que o meu rio, que o meu rio Amazonas!!!
Festa do Povo Vermelho
Festa do Povo Vermelho
Compositor: Enéas Dias
Brincar de boi
É ter paixão no coração
É ter amor a tradição
se entregar de corpo e alma
sentir que o corpo é uma canoa
Que balança nesse rio.
A correnteza é a toada
Que dispara misturando
E vai criando um som Brasil!
Sinta o som...
Sinta a força do batuque te chamando
Pra essa terra de emoção
Vem pra Ilha do Boi-bumbá!
Vem se dourar nas tardes de calor
Vem zuar feito um tambor
E sentir o coração pulsar igual a batucada
Balanceio diferente meu folclorear
É a cultura dessa gente que eu vou mostrar
É do povo!!!!! É meu povo
Garantido é liberdade dessa expressão
É a arte, é a vontade de brincar de boi
em Parintins.
É aqui que se brinca de boi!!!!!
É assim que se brinca de boi!!!!
Vou conqusitar todo Brasil
Na pureza do meu povo guerreiro,
É assim que se brinca de boi
É aqui que se brinca de boi.
Dois prá lá, dois prá cá...
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